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Pausa Mente || Tempo |
Ideia genial de dividir o tempo em anos, industrializou a esperança. Repartiu o em doze meses, estes são suficientes para nos por a funcionar no limite da exaustão e fazer com que qualquer um se entregue.
Nomeados com os conceitos das estações, como de uma viagem de tempo se tratara, encantada pela atração lunar até ao despertar solar.
Sabiamente criou o chamado milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar, que daqui para a frente, tudo será diferente e bem melhor.
Já não tocam as badaladas, é notificado o aviso do inteligente relógio marcador de registos de cada respiração, e nela existe a espera, das pequenas e grandes conquistas, como o passar da hora, para ir ou sair do trabalho, o tão aguardado fim de semana e para breve o festim do almejado aniversário.
Que comemorem os tristes, as fases ilusórias, nelas fazem do tudo um problema e a antecipam.
Príncipes da “achologia”, assim o querem, que a vida passe e acabe rápido, e a vida acaba.
Os felizes façam o favor de vender caro a derrota.
A felicidade dos felizes é isso mesmo um progresso, que testa a resistência e resiliência à finitude de cada instante da vida.
Tempo é o teu passado, está a acontecer o teu presente e será o teu futuro, tempo que bem precioso que ainda és.
Celino Lopes Barata
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